12 de janeiro de 2006

AINDA A QUESTÃO DO TEATRO NACIONAL

Sobre o assunto abaixo referido, o Rui Zink escreveu e enviou a sua opinião:

"Muito barulho por nada

Soube pelos jornais que uma nova equipa vai dirigir o Teatro Nacional ? por algum tempo. Nestas coisas de cultura, como noutras, é bom que toda e qualquer gestão seja apenas "por algum tempo". Essa equipa, tal como a que ora finda o seu consulado, é constituída por pessoas que, pela sua competência, pelo seu currículo, pelo seu amor ao teatro, me merecem o respeito ? e deviam merecer aos outros.
Pelo que li, a nova equipa tem por projecto central promover e divulgar o teatro português ? isto, supunha eu, devia ser uma evidência. No entanto, parece que causa escândalo a alguns Senhores da Guerra. Um publicista que talvez um dia dê um bom ministro da Cultura (mas por enquanto ainda não o é) escreveu mesmo, sem pudor, que "do Teatro Nacional são banidos Eurípedes, Shakespeare, Racine, Strindberg, Tchekov, Brecht, Pinter e Shakespeare" (Augusto M. Seabra., Público, 8/1).
Compreende-se que cada pessoa defenda os seus amigos e interesses com paixão ? mas mentir é feio e insultar a dignidade profissional dos outros também. E sim, isso sim, é muito mau teatro. .
Compreende-se que cada pessoa defenda os seus amigos e interesses com paixão ? mas mentir é feio e insultar a dignidade profissional dos outros também. E sim, isso sim, é muito mau teatro.

Rui Zink"

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